Lyudmila Steblistkaya, 61, foi dada como morta em 2011 e de novo em
outubro último. Dessa vez, ela chegou a ficar três dias no necrotério e
acordou minutos antes da autópsia.
Sua filha, Anastasia, de 29 anos, havia gastado uma pequena fortuna com
o funeral, incluindo caixão, jazigo flores e aluguel do local para o
velório quando recebeu a notícia que sua mãe não morrera.
Segundo o jornal “The Siberian Times”, os médicos do hospital regional
de Tomsk ficaram assombrados com a ressureição de Lyudmila.
A família também ficou perplexa. “Cheguei para retirar o corpo, e o
doutor me disse que ela estava respirando. Fui ao quarto dela, e ela me
chamou pelo nome. Fiquei tão atônita que saí de lá sem ao menos dar um
abraço nela”, contou a filha ao jornal russo.
Anastasia disse que o mais difícil foi reaver o dinheiro após tantos
gastos com o enterro. Ela disse que o coveiro local já estava cavando a
sepultura quando foi avisá-lo.
A vovó “morta-viva” não lembra muita coisa de sua vida pós-morte. Ela
só se recorda de ter sido hospitalizada e acordar na morgue e olhar a
pele de seu braço descascando do frio intenso do local.
Os médicos locais discordam que houve erro médico ao decretar a morte
de Lyudmila, que tem um histórico de problemas no coração. “Houve
checagem de seu estado e não existia sinais vitais”, disse Maksim
Zayukov, médico-chefe do hospital.
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