quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Explosão no Ministério dos Esportes, mata 1 pessoa


A explosão, ocorrida em um dos seis geradores que alimentam a Esplanada dos Ministérios, foi seguida de incêndio, que demorou a ser controlado porque o sistema de combate à propagação de chamas estava inoperante. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros de Brasília abriram sindicância para apurar as causas do incidente. Segundo o major Wesley da Costa, do Corpo de Bombeiros, a sindicância apontará as causas da explosão em trinta dias.Explosão no subsolo do Ministério do Esporte matou um funcionário da Companhia Energética de Brasília e deixou outro ferido

Um eletricista da Companhia Energética de Brasília (CEB) morreu nesta quinta-feira em decorrência de uma explosão no subsolo do Ministério do Esporte, em Brasília. No momento do acidente, o homem e um colega, que ficou ferido, trabalhavam na manutenção de um equipamento de energia. As informações são do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal. 
 
 
Wilson de Pádua Pires, de 54 anos, teve trauma encefálico, queimaduras e uma parada cardíaca. Ele foi atendido no Hospital de Base do Distrito Federal, mas não resistiu aos ferimentos. Outro eletricista, José Pereira dos Santos, de 53 anos, também estava no local na hora do acidente e sofreu escoriações e queimaduras. Santos foi atendido no Hospital Regional da Asa Norte.
 
Segundo a CEB, os técnicos estavam religando um transformador elétrico, que havia sido desligado mais cedo por causa de uma obra. O transformador abastece parte da Esplanada dos Ministérios, onde fica o edifício. O equipamento em manutenção entrou em curto-circuito, pegou fogo e espalhou fumaça pelo subsolo do prédio por volta das 15h20. A Esplanada ficou sem energia por alguns minutos. 
 
No prédio que sedia o Ministério do Esporte, o Bloco A da Esplanada, funcionam a Secretaria Especial de Igualdade Racial, parte da Secretaria de Comunicação da Presidência e repartições de outros dois ministérios. Por causa do incidente, não deve haver expediente nesta sexta-feira no prédio. 
 
(Com Estadão Conteúdo)

Manifestação contra morte de Policiais em São Paulo


Cerca de 250 familiares de policiais militares de São Paulo ocuparam a Avenida Paulista na tarde desta quinta-feira, 15, em um ato contra a violência. O grupo saiu do vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp) por volta das 16h e caminhou até o Cemitério Araçá, na Avenida Doutor Arnaldo.
O ato durou 1h30, tempo que os manifestantes levaram para percorrer os 2km entre o Masp e o cemitério. Durante o percurso, as quatro faixas da Avenida Paulista, no sentido Consolação, ficaram interditadas. Os familiares de policiais passaram pelo túnel da Paulista, também com bloqueio da pista, afirma a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) - que acompanhou toda a manifestação junto com a Polícia Militar.
A passeata marca o período de quase quatro semanas de noites violentas em toda a Região Metropolitana de São Paulo. Desde a noite de 24 de outubro, mais de 170 pessoas foram mortas a tiros, entre elas policiais militares, agentes penitenciários e guardas civis. Este número também leva em consideração suspeitos mortos em confrontos com a polícia.