segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Após AVC, Joelmir Beting encontra-se em coma na UTI do Hospital Albert Einstein

O jornalista e comentarista econômico do Jornal da Band, Joelmir Beting, de 75 anos, está internado em estado de coma na UTI do hospital Albert Einstein, após uma tomografia detectar na manhã de ontem a ocorrência de um AVC hemorrágico.
Desde 22 de outubro, Beting tratava no Einstein de uma doença autoimune nos rins. Segundo seu filho, o também jornalista Mauro Beting, apesar do tratamento, a expectativa era de que o jornalista voltasse ao trabalho em alguns meses, mesmo dialisado.
Mauro definiu a situação do pai como “bem delicada”.

Joelmir José Beting nasceu em 21 de dezembro de 1936, em Tambaú (SP), onde trabalhou e estudou até 1955. Inclusive, foi boia-fria aos sete anos de idade. Orientado pelo padre Donizetti Tavares de Lima (1890-1961), foi para São Paulo estudar Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP), curso em que se formou em 1962, e fazer carreira no Jornalismo.
Ainda na USP, em 1957, ingressou na Imprensa Esportiva pelos jornais O Esporte (SP) e Diário Popular (SP) e na rádio Panamericana, que anos depois se tornaria a Jovem Pan (SP). Assim que se formou sociólogo, em 1962, passou a se dedicar ao Jornalismo Econômico, como redator de estudos de viabilidade econômica para projetos desenvolvidos por uma consultoria de São Paulo.
Em 1966, convidado por Gilberto Adrien, diretor comercial da Folha de S.Paulo (SP), começou a trabalhar no jornal, onde lançou uma editoria de Automóveis, no cadernos de Classificados. Pelo trabalho na cobertura do mercado, foi nomeado editor de Economia da Folha, em 1968. Em 7 de janeiro de 1970, lançou sua coluna diária no jornal, publicada também em quase 50 jornais brasileiros. Em 1991, transferiu-se para O Estado de S.Paulo (SP), onde sua coluna diária continuou sendo publicada, ininterruptamente, até 30 de janeiro de 2004.
No rádio, além da Jovem Pan, passou por Gazeta (SP), Bandeirantes (SP) e CBN (SP). Na TV, trabalhou na Gazeta (SP), Record (SP), Bandeirantes (SP) e Globo (SP) – nesta última, de agosto de 1985 até julho de 2003 –, passando pelo Espaço Aberto, na Globo News, e de volta para a Bandeirantes, em março de 2004. Desde que retornou à emissora, participa diariamente do Jornal da Band e do Primeiro Jornal. É âncora do Canal Livre, apresentado aos domingos, e faz comentários diários no canal BandNews, além dos programas Jornal Gente e Três Tempos, na rádio Bandeirantes.
Publicou os livros Na Prática a Teoria é Outra (Impress, 1973) e Os Juros Subversivos (Brasiliense, 1985). Em coautoria com o cardeal Paulo Evaristo Arns e João Pedro Stédile, lançou o livro Igreja, Classe Trabalhadora e Democracia (Paulinas, 1984). Além disso, escreveu dezenas de ensaios para revistas semanais, como a Veja (SP). Desde 2000, mantém seu próprio site na internet, dedicado à análise macroeconômica. Também realiza palestras em empresas, convenções, simpósios, congressos e seminários, onde compartilha sua experiência.
Ao longo de sua carreira, recebeu vários prêmios, como o Comunique-se Mídia Eletrônica, como Melhor Analista de Economia da TV e Mídia Eletrônica, por três vezes (2004, 2006 e 2009), o Apimec-MG de Jornalismo Econômico (em 2004) e o Apimec-SP de Jornalismo Econômico (em 2003), além do Grande Prêmio Instituto Ayrton Senna de Jornalismo (o primeiro da série, em 2001). Em 2012 recebeu novamente o Prêmio Comunique-se, desta vez na categoria Jornalista de Economia - Mídia Eletrônica.
É casado com Lucila Beting e pai de Mauro Beting, ambos jornalistas.


Fontes:
http://www.portaldosjornalistas.com.br/perfil.aspx?id=234
Portal imprensa

Andres Sanchez vai pedir demissão da CBF

26/11/2012 - 07h00

Andres Sanchez, 48, deve se demitir do cargo de diretor de seleções da CBF nesta segunda-feira. O anúncio provavelmente será no início da tarde, em entrevista coletiva durante a Soccerex, feira sobre futebol que ocorre no Rio.
Antes, o cartola pretende avisar José Maria Marin, presidente da CBF, de seu pedido de demissão. Andres ficou contratariado com a demissão do técnico Mano Menezes da seleção, na sexta-feira.
Coube ao diretor de seleções informar o treinador e ainda dar uma entrevista coletiva para explicar a decisão. "Eu não concordei, fui voto vencido", disse um constrangido Andres Sanchez na sede da Federação Paulista de Futebol.
Marin e seu vice, Marco Polo Del Nero, não se manifestaram sobre a demissão de Mano.
Segundo interlocutores de Andres ouvidos pela Folha, o dirigente também estaria irritado com o fato de Marin e Del Nero terem iniciado, sem consultá-lo contatos com Luiz Felipe Scolari para substituir Mano.
O ex-técnico do Palmeiras está no Rio Grande do Sul visitando familiares. Segundo sua assessoria, não foi procurado por ninguém da CBF, e não tem nenhuma reunião marcada com dirigentes da confederação.
Andres Sanchez (esq.) conversa com Mano Menezes durante treino da seleção brasileira, em setembro
Andres Sanchez (esq.) conversa com Mano Menezes durante treino da seleção brasileira, em setembro 

Incômodo

Andres foi contratado em dezembro do ano passado, pelo então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para o cargo de diretor de seleções. Começou na função assim que concluiu seu segundo mandato como presidente do Corinthians.                                       
Na prática, cabia a Andres servir como elo entre a comissão técnica e a cúpula da CBF, além de negociar amistosos, tratar da liberação de jogadores e servir como interlocutor dos clubes com a confederação.   
Com a chegada de Marin e Del Nero ao comando da CBF, Andres foi aos poucos perdendo espaço. Marin agendou amistosos sem consultá-lo, levou a seleção para treinar no CT do São Paulo (clube com quem Andres passou anos brigado) e fez de tudo para deixá-lo desconfortável. O ápice ocorreu na sexta-feira.

FUTURO
Uma vez fora da CBF, é muito provável que Andres passe a fazer oposição à dupla Marin/Del Nero. A próxima eleição para a presidência da CBF está marcada para abril de 2014 --foi antecipada para evitar que maus resultados na Copa atrapalhassem o candidato da situação, que será Del Nero. Pelo estatuto da entidade, é preciso que cinco federações estaduais e pelo menos oito clubes apoiem um candidato a presidente.


Fonte: O Estado de São Paulo     -   MARTÍN FERNANDEZ

Marqueteiro aposta em Lula para Governo de São Paulo


Mais político e engajado do que nunca esteve, o marqueteiro preferido pelo PT desde 2006, João Santana, declara que o melhor nome do partido para disputar o governo de São Paulo é o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
 "É uma pena o nosso candidato imbatível, Lula, não aceitar nem pensar nesta ideia de concorrer a governador de São Paulo. Você já imaginou uma chapa com Lula para governador tendo Gabriel Chalita, do PMDB, como candidato a vice?", disse Santana, em tom irônico, numa longa entrevista à Folha.

Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Para o marqueteiro, a presidente Dilma Rousseff será reeleita em 2014 já no primeiro turno -- se ocorrer, será algo inédito para um petista em disputas pelo Planalto.
Sobre o prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, faz uma previsão: "Tem tudo para ser presidente da República, em 2022 ou 2026". Antes disso, talvez seja a vez de Eduardo Campos, do PSB.
Na conversa, o marqueteiro de 59 anos relatou como foi a calibragem da estratégia que deu ao PT a Prefeitura de São Paulo neste ano. Não podia atacar os outros candidatos no início da campanha, pois Haddad "não tinha musculatura para bater nem para herdar eleitores" de adversários.
Em anos passados, Santana falava com um certo distanciamento do petismo. Hoje, assume-se mais como um profissional engajado com a causa partidária. "Por ter muita afinidade com o PT e esse campo político, eu acho muito difícil, eu diria impossível, fazer uma campanha presidencial para o PSDB", diz. Fica à vontade para criticar as outras legendas.
"Há um processo de desgaste e de deterioração política do PSDB. Viraram uma versão anacrônica da UDN: denuncistas e falsos moralistas. Pode acontecer ao PSDB o que aconteceu ao DEM. O DEM está sendo engolido pelo PSD, de [Gilberto] Kassab. Se não se renovar, o PSDB pode ser engolido pelo PSB, de Eduardo Campos."
Responsável pelo marketing na reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (em 2006) e na eleição de Dilma (2010), Santana trata a oposição com um certo desdém: "Se a eleição fosse hoje, novembro de 2012, Dilma ganharia no primeiro turno. Se fossem candidatos de oposição Aécio Neves e Eduardo Campos não teriam, somados, 10% dos votos".
É cético até com o movimento que na internet fala em lançar o atual presidente do STF, Joaquim Barbosa, para o Planalto. "É uma pessoa inteligente e saberá tomar a decisão certa. Caso se candidatasse [a presidente] poderia ter um final de carreira melancólico. Não se elegeria, faria uma campanha ruim e teria uma votação pouco expressiva".
A propósito do STF e do julgamento do mensalão, diz se sentir "no dever" de fazer uma observação aos ministros da mais alta Corte de Justiça do Brasil: "O julgamento do mensalão levou ao paroxismo a teatralização de um dos Poderes da República. O excesso midiático intoxica. É um veneno. Se os ministros não se precaverem, eles podem ser vítimas desse excesso midiático no futuro. E com prejuízos à instituição. O ego humano é um monstro perigoso, incontrolável. O mensalão é o maior reality show da história jurídica não do Brasil, mas talvez do planeta".


Fonte: Folha de São Paulo  -  FERNANDO RODRIGUES
   

Dobra o número de mortos durante confrontos com PMs em São Paulo

26/11/2012 - 05h00

Dados do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) mostram que, de 24 de outubro até o último dia 19 (27 dias), 62 civis foram mortos por PMs na região metropolitana, em uma média diária de duas mortes --entre janeiro e setembro, era registrado um caso por dia. 
OS registros do DHPP apontam que, durante o período analisado, uma de cada quatro mortes cometidas por PMs ocorreu na zona sul da capital.
O bairro campeão foi o Campo Limpo, com sete casos. Foi lá que o servente de pedreiro Paulo Batista Nascimento, 25, foi morto por cinco PMs após já ter sido rendido. A ação foi filmada por um cinegrafista amador e divulgada pela TV Globo.     
Juntas, as zonas sul e leste concentraram quase metade (45%) das mortes em supostos confrontos com PMs.          
O ouvidor da Polícia do Estado, Luiz Gonzaga Dantas, considerou alto o número de duas mortes em confrontos por dia. Ele afirmou que pediu ao DHPP as cópias dos laudos necroscópicos e de balística de todos os casos registrados no período. 
Neste ano, 96 PMs foram assassinados em São Paulo.








O quê diz a Polícia
As polícias Civil e Militar não comentaram os dados. Em nota, afirmaram que todos os casos de confrontos são investigados e que consideram todas as hipóteses. 
Além disso, disseram que nenhum dos dois órgãos tolera desvios de condutas de seus policiais. 








Fonte: Folha de São Paulo - LÉO ARCOVERDE