domingo, 30 de dezembro de 2012

Polícia continua buscas por assaltantes e nove reféns na Serra Gaúcha



30/12/2012 - 17h36

Policiais da Brigada Militar continuam as buscas por nove reféns desaparecidos após o assalto a uma fábrica de joias em Cotiporã (a 169 km de Porto Alegre), na Serra Gaúcha, na madrugada deste domingo (30).  

De acordo com o secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Airton Michels, que acompanha a ação na cidade, as buscas estão sendo feitas por terra e ar, já que a visibilidade da serra é prejudicada pela neblina e pela densidade da mata. As saídas das cidades também estão sendo patrulhadas. 

Em entrevista à Rádio Gaúcha na tarde deste domingo, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, afirmou que a prioridade da polícia é o resgate dos reféns. "A prioridade das prioridades é cuidar da vida dessas pessoas que ainda estão desaparecidas", disse. 

Polícia busca suspeitos de roubo a fábrica de joias que fugiram com reféns; três bandidos morreram
Polícia busca suspeitos de roubo a fábrica de joias que fugiram com reféns; três bandidos morreram

ASSALTO
 
Segundo a Brigada Militar de Cotiporã, a ação dos criminosos começou por volta das 2h, quando um grupo de cerca de oito homens armados com fuzis e pistolas chegaram em dois carros e renderam nove pessoas em um bar nas proximidades da fábrica, no centro da cidade. 

Em seguida, os reféns foram usados como escudo humano enquanto o grupo usava explosivos para arrombar os portões da fábrica e dois dos cinco cofres onde eram guardadas as joias.
         
Dois agentes da Brigada estavam fazendo patrulha no centro e escutaram os gritos. Como não possuíam efetivo suficiente para enfrentar a situação, acionaram as unidades de cidades vizinhas, que prepararam um cerco nas saídas do município. 

Após explodir o cofre e encher alguns sacos com joias e entulhos, os assaltantes fugiram do local levando os nove reféns e mais um carro, roubado de uma das vítimas. 

Durante a fuga, em direção a Bento Gonçalves, os três carros onde estavam os criminosos e reféns se depararam com o bloqueio da Brigada Militar. Um dos veículos, que levava três ou quatro assaltantes, escapou do cerco e seguiu de volta a Cotiporã. 

Os assaltantes que estavam nos outros dois carros, juntamente com os reféns, entraram em confronto com os policiais. Durante o tiroteio, três suspeitos morreram --Elisandro Rogrigo Falcão, Sérgio Antônio Ritter e Paulo César da Silva.

Falcão era um dos criminosos mais procurados do Estado por assaltos a banco com uso de explosivos. Outro suspeito fugiu para o mato levando duas mulheres. Os outros sete reféns não se feriram. Dois brigadianos foram baleados, um no ombro e outro na perna, e foram encaminhados a um hospital em Veranópolis. Eles passam bem. 
Veja a localização da cidade de Cotiporã (a 169 km de Porto Alegre)
Alguns minutos depois, os criminosos que escaparam do cerco invadiram uma casa na zona rural de Cotiporã e renderam mais sete pessoas de uma mesma família, entre elas uma criança. Em seguida, abandonaram o carro na garagem da casa e fugiram com os reféns. A Brigada não soube informar se a fuga se deu a pé ou com auxílio de algum veículo.
Até a tarde de domingo, os fugitivos e os nove reféns ainda não haviam sido encontrados. Uma equipe de busca foi formada com o apoio das unidades da Brigada de Cotiporã, Caxias do sul, Bento Gonçalves, Porto Alegre, Passo Fundo e Porto Alegre, além dos bombeiros e de um helicóptero da Brigada Militar.






Fonte: Folha de São Paulo  DANIELA ARAI

Vovó siberiana morre duas vezes, ressuscita e assombra família e médicos

Lyudmila Steblistkaya, 61, foi dada como morta em 2011 e de novo em outubro último. Dessa vez, ela chegou a ficar três dias no necrotério e acordou minutos antes da autópsia.
Sua filha, Anastasia, de 29 anos, havia gastado uma pequena fortuna com o funeral, incluindo caixão, jazigo flores e aluguel do local para o velório quando recebeu a notícia que sua mãe não morrera.
Segundo o jornal “The Siberian Times”, os médicos do hospital regional de Tomsk ficaram assombrados com a ressureição de Lyudmila.
A família também ficou perplexa. “Cheguei para retirar o corpo, e o doutor me disse que ela estava respirando. Fui ao quarto dela, e ela me chamou pelo nome. Fiquei tão atônita que saí de lá sem ao menos dar um abraço nela”, contou a filha ao jornal russo.
Anastasia disse que o mais difícil foi reaver o dinheiro após tantos gastos com o enterro. Ela disse que o coveiro local já estava cavando a sepultura quando foi avisá-lo.
A vovó “morta-viva” não lembra muita coisa de sua vida pós-morte. Ela só se recorda de ter sido hospitalizada e acordar na morgue e olhar a pele de seu braço descascando do frio intenso do local.
Os médicos locais discordam que houve erro médico ao decretar a morte de Lyudmila, que tem um histórico de problemas no coração. “Houve checagem de seu estado e não existia sinais vitais”, disse Maksim Zayukov, médico-chefe do hospital.